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porRedação

Professora Irene Maluf recebe prêmio da União Europeia

Nossa Coordenadora dos cursos e Professora Irene Maluf recebeu do Erasmus+, programa da União Europeia para os domínios da Educação, da Formação, da Juventude e do Desporto para o período de 2014 a 2020, pela 4ª vez consecutiva o Prêmio Boas Práticas Erasmus+. A premiação tem o objetivo de apoiar a execução da Agenda Política Europeia para a justiça social, a inclusão, o crescimento e o emprego, entregará este ano, pela quarta vez consecutiva.

Este prêmio, chancelado pelo projeto Erasmus+ através de sua representante na Europa, a associação OMNES PRO UNO e a representante no Brasil, Clínica Aprendizagem e Companhia-Saúde Integral, e que representa um reconhecimento aos melhores projetos Erasmus+ nas áreas das Neurociências e Aprendizagem, será entregue logo após a Sessão de Abertura do 4º Congresso Internacional Brain Connection, programada para as 08:00 horas da manhã de 8 de novembro, no Centro de Convenções do Othon Palace Hotel, em Belo Horizonte.

O Prêmio Boas Práticas Erasmus+ será entregue na presença da Secretária Geral de Estabelecimentos de Ensino de Portugal – Sra. Manoela Arraios de Faria, da Técnica de Estudos Científicos de Portugal – Sra. Ana Paula F. Monteiro, do Diretor Cientifico da Omnes Pro Uno e representante do projeto Erasmus+ na Europa, Presidente do Congresso Brain Connection Europa – Dr. Luís Miguel Neves e da Presidente do Congresso Brain Connection Brasil, Diretora do Centro de Investigação GTE3es-União Europeia e CEO da Clínica Aprendizagem e Companhia – Dra. Ângela Mathylde Soares.

porRedação

Início do curso Especialização em Neuroaprendizagem, Psicomotricidade e Cognição

Dia 29 e 30 de setembro, o Núcleo de Formação Profissional em Psicopedagogia e Neuroaprendizagem Irene Maluf em parceria com o Instituto Saber e com a Unades/FTP iniciou a turma do curso de Especialização em Neuroaprendizagem, Psicomotricidade e Cognição. O primeiro dia contou com a presença do  Prof. Dr. Marco Del Aquilla e a Prof. Teresa Borghi.

porIrene Maluf

O Desafio da Educação Escolar

Ainda que a escola tenha surgido de modo rudimentar, por volta do século XV até o século XVII, a socialização da criança e a transmissão de valores e de conhecimentos não eram garantidas às suas famílias, mas sim por outros adultos com quem cedo passavam a viver e a servir.

Somente no século XIX surgiu a escola como uma instituição de ensino, que procurava de certa forma garantir um lugar diferenciado para a infância dentro da sociedade, preservando-a da vida adulta, as disciplinando e oferecendo subsídios para sua formação moral e cognitiva. (Philippe Ariès, 1986).

A escola é na atualidade, e em quase todo o mundo, uma das instituições mais amplamente difundidas e de reconhecida relevância enquanto mediadora da incorporação das novas gerações ao meio social, cultural e laboral. Seu objetivo maior, outorgado e compartilhado pela sociedade que a constituiu, resume-se particularmente em educar a criança, ou seja, torná-la gradativa e hierarquicamente autônoma, capaz de produzir e contribuir, exercer seus deveres e direitos e desempenhar adequadamente seu papel social de cidadã.

Entretanto, as escolas foram em boa parte mudando seu perfil enquanto prestadoras de serviços e, a partir do momento histórico em que a educação passou a ser vista como um investimento, o fracasso escolar maciço, passou a ser compreendido como um problema social (Perrenoud, 1999).

Olhada desta forma, tal instituição, especialmente criada para educar as novas gerações e assim garantir a própria perpetuação da sociedade, não pode conviver com o fracasso, pois este simboliza simultaneamente o insucesso – da escola e da sociedade – em seus objetivos maiores.

De modo muito simplificado, podemos dizer que existe fracasso escolar quando a escola não consegue fazer com que todos os seus alunos, ao longo do processo acadêmico, desenvolvam adequadamente suas potencialidades, ou seja, aprendam.

Mas a complexidade desse processo exige longa reflexão, pois diferentemente da escola de outras décadas, hoje essa instituição não pode mais fechar os olhos para as diferenças individuais dos aprendizes e muito menos ignorar aqueles que apresentam formas e necessidades especiais de aprender.

Decorrente desse viés de pensar a questão, o logro da instituição escolar passa a ser mensurado pelo número de reprovações e de suas consequências diretas e nefastas (entre elas, a evasão escolar), pois há a inequívoca constatação de que existe um número considerável de alunos, que mesmo presentes nas aulas, submetidos às situações de aprendizagem planejadas e oferecidas, não aprende, não se beneficia e, portanto, a escola não cumpre seu papel social.

Esse pensamento nos coloca frente a frente com outra questão ambígua e bastante atual, decorrente da anteriormente citada, que é aquela na qual, o aluno, mesmo não tendo adquirido um nível adequado de instrução, caminha para a obtenção – e obtém – seu certificado, que em última instância o qualifica, ou seja, o sucesso escolar se torna patente, legitimado, mas o sucesso educativo, da aprendizagem, não se confirma. Não será este sim, o verdadeiro insucesso escolar?

Enquanto profissionais da educação e da psicopedagogia, não podemos nos prender apenas a tentar identificar, explicar ou justificar o aparecimento do fracasso escolar, mas temos que ir mais adiante e buscar soluções para esse tipo peculiar e impactante de problema, de intrincada complexidade histórica, social e cultural.

Não encontramos ainda respostas à maioria das questões, mas acreditamos que apenas no momento em que o aluno na sua individualidade, seja considerado o verdadeiro agente de sua educação acadêmica, contando com a mediação constante  de professores especialmente habilitados a lidar com alunos portadores ou não de diferenças mais ou menos acentuadas de aprendizagem e dentro de uma sociedade inclusiva, o sucesso educativo e escolar poderão ocorrer simultaneamente em todas as escolas e para todas as pessoas. Esse é o verdadeiro desafio!

 

REFERENCIAS BÀSICAS

ARIÈS, P. (1986). História social da criança e da família. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara

PERRENOUD, Ph. (1999). Construir as Competências desde a Escola. Porto Alegre:Artmed Editora(trad. en portugais de Construire des compétences dès l’écoleParis : ESF, 1997, 2e éd. 1998).

MONTAGNER, H. (1998). Acabar com o Insucesso na Escola – A Criança, as suas Competências e os seus Ritmos. Lisboa: Instituto Piaget.

porRedação

Matrículas Abertas

O Núcleo de formação Profissional em Psicopedagogia e Neuroaprendizagem Irene Maluf esta com matrículas abertas para os cursos de Especialização e extensão.

➡Aulas com os professores mestres e doutores
➡Dupla certificação
➡Curso Reconhecido pelo mercado de trabalho
➡Certificado pelo MEC

Vagas limitadas.

Informações: irenemalufcursos@gmail.com

 

porRedação

Mestrado em Ciências da Educação

Neste último sábado, 25, o Núcleo de Formação Profissional em Psicopedagogia e Neuroaprendizagem Irene Maluf em parceria com o Instituto Saber e com a Unades/FTP iniciou a 1ª turma do curso de Mestrado em ciências da Educação com certificada nacional e internacional. O primeiro dia contou com a presença de vários professores entre eles Dr Geraldo Severino diretor da FTP e Instituto Arguas, Dr Edival Jacinto diretor da FTP e do Instituto Sabercultura na manha de sábado. A tarde Metodologia com a prof Ms Fernanda Maluf e domingo Neuroaprendizagem : ciência e aprendizagem , com Prof Dr Marco Del Aquilla.