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Arquivo anual 2019

porIrene Maluf

Agressividade Infantil

A agressividade é um sentimento natural e comportamentos agressivos são relativamente comuns entre as crianças de 1 a 3 anos, pois estas ainda não aprenderam a controlar seus sentimentos e reações, especialmente a frustração e a raiva que deles decorrem.

Entretanto, ninguém aprende sozinho a dominar sua agressividade: é preciso que os pais e os profissionais da educação que lidam com essa faixa etária estejam atentos, observando constantemente a maneira como os pequenos começam a se relacionar com coleguinhas e com os adultos.

E também, é claro, é importante que pais e professores se prepararem para interferir quando as mordidas, os arranhões e os tapas aparecerem no grupo.

Demonstrações de força física, entre crianças dessa faixa etária, são ações esperadas uma vez ou outra.

Entretanto, se essa conduta está presente no dia a dia, como única forma infantil de demonstrar seus sentimentos de desagrado, raiva, ciúmes, ansiedade e até para chamar a atenção, de modo persistente e difícil de ser controlada, temos que buscar caminhos para ajudar a criança, pois algo não está bem com o seu desenvolvimento.

Na medida em que o tempo passa, as consequências vão surgindo, tais como uma grande dificuldade de lidar de maneira adequada com as outras pessoas em todos os ambientes.

Sua socialização vai se tornando cada vez mais empobrecida, permeada de múltiplos problemas de relacionamento e, decorrente a isso, sua autoestima fica diminuída e frequentemente até sua escolaridade é prejudicada.

Algumas vezes, este comportamento é resultado de uma disciplina familiar excessivamente severa ou, ao contrário, muito negligente. Ainda, pode ser consequência da vivência diária da violência familiar.

O que fazer em casa e na escola para desde bem cedo ensinar os pequenos a demonstrar de uma forma menos violenta os seus sentimentos de desagrado?

Primeiro, quando o bebê começar a bater no rosto dos pais, lembrar-se de que isso pode parecer engraçado da primeira vez, mas que, por conta dessa atitude, toda criança vai entendê-la como de atenção e aprovação e, com isso, ela perseverará nesse hábito agressivo e desagradável.

Espera-se que o adulto, em vez de rir, diga “não” de forma firme (mas calma) e segure as suas mãozinhas, de modo que ela perceba o seu desagrado.

O ideal para modificar esse hábito é tentar conter a conduta agressiva antes de começar. As crianças agem dessa forma quando querem chamar a atenção e quando estão frustradas: portanto, já se tem um indício de quando poderá iniciar esse comportamento.

Se já souber falar, é importante explicar-lhe que tapas, mordidas e arranhões machucam as pessoas, que elas não gostam disso e vão se afastar dela.

Dizer: “Dói quando você me bate ou dói quando você me morde”. Se a criança persistir, mostrar seu desagrado, colocando-a no berço ou chão se já caminhar.

Evite deixar seu filho ou aluno machucar o amigo ou o irmão. No caso de isso acontecer, separe as crianças e atenda primeiro o que foi ofendido.

Isso mostra ao brigão que ele perde sua atenção quando age agressivamente.

Nunca revide no lugar da vítima e nem a estimule para que o faça, pois você estará passando a ideia de que a agressividade é permitida como revide, criando um círculo vicioso.

No lugar disso, quando a situação é repetitiva, eleja uma consequência negativa: não dar atenção por alguns minutos sempre ensina muito mais do que gritos ou palmadas.

Mas se apesar de seus esforços o comportamento agressivo persistir, é melhor procurar um especialista ou o recomendar aos pais se você for o(a) professor(a) da criança.

A experiência vem mostrando que, crianças pequenas que não são ensinadas desde cedo a conter seus ímpetos agressivos, tendem a continuar com esse comportamento ao longo da infância e da adolescência, o que as leva a ser rejeitadas pelos colegas de classe e a se juntar a grupos em que a violência é aceita como regra.

Isso vai gerar um problema de conduta antissocial de proporções e consequências negativas e muito graves.

porIrene Maluf

Como ajudar seu filho com problemas na aprendizagem

Hoje é frequente as famílias matricularem suas crianças bem cedo na escola e por isso o desempenho infantil nas diferentes áreas do desenvolvimento começa a ser observado com mais cuidado, e precocemente se percebem problemas que antes passavam desapercebidos.

Muitas vantagens vieram com essa mudança, principalmente para cerca de 10% de toda população infantil que segundo se sabe, tem problemas de aprendizagem, os quais podem ser identificados mais facilmente na escola, pelos professores do que pela família, pois os profissionais da educação são preparados para tal tarefa durante anos de estudo.

Sabe-se também que quanto mais cedo se descobrir esse tipo de problema, mais prontamente, na grande maioria dos casos, se pode ajudar a criança a superá-lo ou diminuir suas consequências futuras: fracasso, problemas na socialização, diminuição da autoestima, fobia e evasão escolar.

Entretanto, como a responsabilidade maior pela educação de uma criança cabe aos seus pais e estes têm direito de querer não apenas ajudar o filho, mas de garantir que os professores estão corretos na sua avaliação, é natural que desejem conhecer alguns dos sinais indicadores mais importantes que sugerem a presença de uma Dificuldade ou até da probabilidade do Transtorno de Aprendizagem, que pode posteriormente, no ensino Fundamental I, se apresentar.

As Dificuldades de Aprendizagem, são muito mais comuns do que os Transtornos. Têm como causa em geral os fatos que ocorreram na vida da criança (como doenças, luto, ausências ou mudança de escola, de casa, etc.) ou com sua família (separação dos pais, brigas frequentes, enfermidades, problemas financeiros, etc.). Aparecem em qualquer fase, desde a pré escola até a idade adulta. Com ajuda da escola e da família e as vezes de um profissional, a criança as supera totalmente.

Os Transtornos de Aprendizagem, são mais raros e sérios, pois embora as crianças sejam inteligentes, envolvem questões neurológicas e crônicas. O diagnóstico é realizado por volta dos 8 ou 9 anos de idade, por neurologistas, e necessariamente precisarão de ajuda especializada, como psicopedagogos e fonoaudiólogos. São exemplos a Dislexia e a Discalculia. 

Por esses motivos é importante observar em casa e acompanhar junto à professora da pré escola se seu filho apresenta com frequência estes comportamentos que denotam Dificuldades de Aprendizagem: 


COMPORTAMENTOS INDICATIVOS DE DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM, OBSERVADOS ATÉ OS 6 ANOS DE IDADE

SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA SEREM FEITAS EM CASA   E AJUDAR A CRIANÇA

PROVÁVEIS CONSEQUÊNCIAS PARA A APRENDIZAGEM, CASO A DIFICULDADE NÃO SEJA ELIMINADA OU MUITO DIMINUÍDA

LINGUAGEMSua aquisição de vocabulário é lenta e ao falar comete muito erros de articulação.Impaciência constante ouvir alguém lendo histórias.

Leitura diária de histórias em voz alta todos os dias; nomear corretamente as coisas; não atenda pedidos feitos por gestos.Para impacientes leia poesias, músicas, etc. 

Atraso na aprendizagem da leitura e escrita; compreensão pobre de textos, dificuldade adquirir vocabulário adequado, pouca participação oral na classe, etc

MOTRICIDADE Apresenta movimentos desajeitados, cai muito, tem dificuldade em adquirir habilidades de autonomia como, fazer higiene pessoal, se vestir, etc.
Ensinar gradativamente a criança a praticar essas atividades sozinho, com supervisãoProblemas com a preensão do lápis e caligrafia de difícil compreensão, lenta, cansaço constante ao escrever, etc.

ATENÇÃODificuldade para permanecer sentado como os pares ou ficar correndo sem objetivo. Começa e larga tarefas, etc.
Jogos, atividades como jogo dos 7 erros, labirintos, etc.Criança inconstante, impulsiva, que não planeja, não percebe detalhes, erra por distração, não se controla,etc.

MEMÓRIAMuita dificuldade para seguir rotinas; aprender ordens, sequências como dias da semana, alfabeto, números, etc.
Jogos, atividades da vida diária com ordens corriqueiras “pegue os guardanapos e ponha na mesa”; e acrescer mais uma ordem dia a dia, etc. Fraca organização para lembrar fatos e estudar já que a memória é indispensável para o aprendizado.
NOÇÕES DE ESPAÇODificuldades para aprender as noções de esquerda direita, acima abaixo, mesmo após o treino.Uso de Brincadeiras e jogos que utilizem essas noções: pôr a mão direita no olho direito, etc.Desorganização espaço temporal: prejuízo na aprendizagem da matemática que não permite o bom desenvolvimento de estratégias e também leva a rejeição no grupo pois nos jogos essa habilidade é importante.

As crianças não precisam apresentar todos os comportamentos de presença de dificuldades acima descritas, bastando um ou dois deles como sinal de alerta.

Se mesmo com ajuda da professora e da família a criança não apresentar progressos, não superar as dificuldades, um profissional deverá ser consultado pois as prováveis e frequentes consequências, são para toda vida escolar!

porRedação

Neuroaprendizagem e transtornos do aprender

Reconhecendo a importância do conhecimento das Neurociências, da sua aplicação à aprendizagem humana e de sua representação no processo cognitivo, oferecemos o curso de “Especialização em Neuroaprendizagem e Transtornos do Aprender”  com o objetivo de contribuir com a  formação continuada de profissionais da educação para que atuem na elaboração e aplicação  de programas de intervenção neuropedagógica em atuação preventiva e /ou remediativa. 

Curso com duração de 18 meses e com carga horária total de 360 horas, com inicio no dia 28 de setembro em São Paulo. O curso é coordenado pela professora Irene Maluf.

Quer saber mais? Acesse o link abaixo e entre para nosso Grupo do Whatsapp:
📲http://bit.ly/2Tc0S5L

porIrene Maluf

Neurociências na Educação

Diferentemente dos outros animais, o filhote humano tão desprotegido
ao nascer de recursos para sobreviver por si só, revela durante seu
crescimento, interessantes aparatos neuropsicosociais que lhe permitem
dominar com inegável competência, variáveis de autocontrole nas áreas tanto cognitiva quanto afetiva, o que tem grande importância na prática educacional e especificamente no diagnóstico e intervenção psicopedagógica.


Entre muitos pesquisadores da atualidade, os médicos e os
neurocientistas produzem importantes trabalhos onde apontam os
componentes biológicos da aprendizagem e da expressão emocional e com
sucesso descrevem as funções e integrações entre várias estruturas cerebrais, como por exemplo a do sistema límbico (o também denominado “cérebro emocional”), com o córtex frontal, região nobre do cérebro humano envolvida na razão, planejamento, pensamento abstrato e outras funções cognitivas complexas, além da função motora.


As pesquisas mostram entre outras tantas informações, que se
interrompidas essas conexões entre o “cérebro emocional” e o córtex frontal, devido a situações de perigo que gerem medo, o pensamento e a ação do indivíduo são descontinuadas para priorizar o surgimento de uma reação corporal indispensável para a sobrevivência.


-E daí? -podem perguntar, que relação há entre a situação de um aluno
em sala de aula com esse rompimento entre as duas funções cerebrais,
causada pelo medo? Acontece que o medo é uma das seis emoções primárias ou universais (alegria,tristeza,medo,cólera,surpresa e aversão), que surge não apenas quando nos sentimos fisicamente ameaçados, mas quando nossa situação de conforto, bem estar, segurança afetiva e social podem estar em risco, como no caso de crianças com baixa auto estima, com dificuldades de aprendizagem, com conflitos afetivos, que sofrem violências físicas e emocionais de toda ordem, atravessam um período de luto, etc.

Nesses contextos, é de se esperar que as emoções tenham um papel
decisivo na educação formal, na capacidade de manter a atenção e de
aprender. Tanto o comportamento social quanto o desempenho escolar podem ser prejudicados pelos problemas afetivos, apesar de não haver uma perda nos aspectos cognitivos.


Os professores e os psicopedagogos, podem utilizar-se dos
conhecimentos da neurociência para deles extrair respaldo para estabelecer novas estratégias de conduta profissional, que facilitem alcançar o sucesso em seu trabalho e assim promover uma condição facilitadora da aprendizagem de todos os alunos.


Reconhecer que o cérebro humano é a sede da emoção e da razão, não
está mais em discussão entre os profissionais das diferentes áreas há várias
décadas e menos ainda hoje, quando o podemos constatar através de múltiplas pesquisas e com uso inclusive das neuro imagens. Mas a operacionalização, a aplicação desses conhecimentos na prática, sem dúvida ainda requer um longo trajeto de estudo e aprofundamento de todos nós que trabalhamos com a educação.

porRedação

Os Transtornos do Aprender

A falta de informação é um grande obstáculo para a avaliação e intervenção nos Transtornos de Neurodesenvolvimento, entre os quais, as Dificuldades e os Transtornos de Aprendizagem se destacam, como importantes causas de consulta aos serviços de Saúde Mental da Infância e da Adolescência.


Identificados erroneamente pelas suas famílias e até por profissionais, com crianças com falta de interesse ou mesmo “preguiça” em estudar, dificuldades marcantes de aprendizagem, passam frequentemente desapercebidas ou pouco valorizadas e, portanto, sem a devida avaliação e intervenção, trazendo como consequência prejuízos de diferentes ordens e gravidade, para toda a vida.


Artigo publicado na revista especializada Science indica que até 10% da população tem algum Transtorno de Aprendizagem – como dislexia, discalculia. Inclusive a pesquisa, feita por cientistas da universidade College London (Reino Unido), indica que as crianças com esses Transtornos, frequentemente são afetadas conjuntamente por outros Transtornos do Desenvolvimento, como TDA/H por exemplo.


Em grande parte dos casos, o diagnóstico demora. O profissional capaz de identificar uma criança de risco precocemente na sala de aula, pode ser decisivo para operacionalizar uma mudança significativa no seu processo de aprendizagem e qualidade de vida.


Por isso a grande importância da qualificação e atualização profissional. Existem vários estudos e pesquisas atuais no mundo todo ,que nos ajudam a compreender melhor o que acontece com uma criança que não consegue aprender.


O Núcleo de Formação Profissional em Psicopedagogia e Neuroaprendizagem Irene Maluf e a Faculdade Integrada Potencial (FIP), reconhecendo a importância do conhecimento das Neurociências, da sua aplicação à aprendizagem humana e de sua representação no processo cognitivo, organizaram o curso de “Neuroaprendizagem e Transtornos do Aprender”.


O objetivo do curso é de contribuir com a formação continuada de profissionais da educação, sejam psicopedagogos, professores de todos os níveis de ensino , da Pré escola à Universidade, para que atuem na identificação ,avaliação das Dificuldades e Transtornos do Aprender assim como na aplicação de programas de intervenção embasados nas neurociências em ação preventiva e /ou remediativa, na escola e na clínica psicopedagógica.Melhores condições de aprender, não significam apenas um rendimento escolar adequado, mas refletem diretamente nos aspectos pessoais, familiares, socio emocionais, de aquisição de autonomia cidadã, profissionalidade, Saúde Mental e qualidade de vida de todas as crianças e jovens.


Aulas presenciais,teóricas com grande ênfase na pratica, acontecerão em um final de semana ao mês, por 18 meses consecutivos em São Paulo

Horário:

sábado, das 9h as 18h e domingo das 9h as 13h.Obs.: há possibilidade de formação de turmas somente aos domingos, sendo 02 domingos ao mês, das 9h as 17h.

Certificado pelo MEC :

O Curso atende todas as exigências da resolução No. 01 de 08/06/2007 e da portaria do MEC No. 1044 de 31/03/2005 , publicada no DOU- Diario Oficial da União e m 01 /04 /2005, com validade em todo território nacional
CORPO DOCENTEProfessores convidados Mestres e Doutores com experiência teórica e prática na área do Neurodesenvolvimento e seus Transtornos ,da Psicomotricidade , da Cognição humana e aptos para a disciplina a ser ministrada: Dr Marco delAquilla; Dr Francisco Assumpção, Dra Vania Ramos, Dra Sonia Rodrigues, Ms Adriana Gabanini, MsTeresa Borghi, Ms Ivania Pantarotto,Ms Fernanda Maluf entre outros

DATAS DAS AULAS EM 2019:

28 e 29 de setembro; 26 e 27 de outubro; 23 e 24 de novembro e 07 e 08 de dezembro


DISCIPLINAS BÁSICAS:

Neurologia, Neuropsicologia aplicada a Aprendizagem, Neurodesenvolvimento, Psicopatologia, Desenvolvimento da Linguagem e do Pensamento, Neurodidatica, Neurocognição ,Aprofundamento em Transtornos de Aprendizagem, etc

COORDENADORA DO CURSO POLO SÃO PAULO (Estado de São Paulo)Profª Irene Maluf- Especialista em Psicopedagogia


INVESTIMENTO:

• Matriculas:

Até 10 de julho : 350,00

Depois de 10 de julho: 500,00

• Mensalidades: 500,00

INFORMAÇÕES:

irenemaluf2014@uol.com.br ou irenemalufcursos@gmail.com

Whatsapp: 11 – 99413-9046